sexta-feira, 30 de março de 2012

O luxo do lixo


Nada se perde, tudo se transforma, diz o ditado. Tenho essas xícaras de porcelana há muito tempo. Uma a uma , elas foram lascando a borda e eu guardei, nem sei porque. Há alguns dias vi aqui na net umas suculentas plantadas nas xícaras e me lembrei das minhas, guardadas há tanto tempo. Achei as 6, mas só 4 pires. Levamos no vidraceiro e ele fez um furinho no fundo e plantei suculentas nelas. Adorei o resultado. Aproveitei, dei uma renovada nessa estantezinha velha e abriguei minhas plantinhas ali. Ameiiiiiiiiiiiiiiii !!! E agradeci, intimamente, por não tê-las jogado fora. Que sorte!!!

quinta-feira, 8 de março de 2012

FELIZ DIA DA MULHER


Um abraço enorme para as mulheres queridas que andam por aqui. E divido com vocês um texto que acabei de ler no facebook, que achei muito significativo. E o outro, que a autora, Lya Luft cita, é qualquer pessoa que faz parte do no mundo...

Canção das mulheres
Que o outro saiba quando estou com medo, e me tome nos braços sem fazer perguntas demais.

Que o outro note quando preciso de silêncio e não vá embora batendo a porta, mas entenda que não o amarei menos porque estou quieta.

Que o outro aceite que me preocupo com ele e não se irrite com minha solicitude, e se ela for excessiva saiba me dizer isso com delicadeza ou bom humor.

Que o outro perceba minha fragilidade e não ria de mim, nem se aproveite disso.

Que se eu faço uma bobagem o outro goste um pouco mais de mim, porque também preciso poder fazer tolices tantas vezes.

Que se estou apenas cansada o outro não pense logo que estou nervosa, ou doente, ou agressiva, nem diga que reclamo demais.

Que o outro sinta quanto me dóia idéia da perda, e ouse ficar comigo um pouco - em lugar de voltar logo à sua vida.

Que se estou numa fase ruim o outro seja meu cúmplice, mas sem fazer alarde nem dizendo ''Olha que estou tendo muita paciência com você!''

Que quando sem querer eu digo uma coisa bem inadequada diante de mais pessoas, o outro não me exponha nem me ridicularize.

Que se eventualmente perco a paciência, perco a graça e perco a compostura, o outro ainda assim me ache linda e me admire.

Que o outro não me considere sempre disponível, sempre necessariamente compreensiva, mas me aceite quando não estou podendo ser nada disso.

Que, finalmente, o outro entenda que mesmo se às vezes me esforço, não sou, nem devo ser, a mulher-maravilha, mas apenas uma pessoa: vulnerável e forte, incapaz e gloriosa, assustada e audaciosa - uma mulher.
Lya Luft