terça-feira, 31 de maio de 2011

"Duzentos anos depois e o Novo Mundo"

Já postei sobre o livro "200 anos depois" de autoria do meu irmão  Luiz Antonio Duque e hoje volto para dividir com vocês a alegria de ler mais uma reportagem  sobre ele , publicada no Jornal A Voz da Cidade, da região sul fluminense. Copio aqui a reportagem online. Depois publicarei as fotos que a acompanham .

"Dia 30/05/2011 de maio de 2011, às 0h0

Duzentos anos depois e o Novo Mundo
Um mundo sem corrupção, sem drogas, sem poluição, onde saúde, alimentação, educação e moradia, condições essenciais à sobrevivência, são direito de todo ser humano e ninguém paga por nada disso. Nesse mundo não há prisão, são punidos por percas em seu cartão magnético que concede benefícios.

Um mundo onde pessoas qualificadas são escolhidas para governar, onde não há desigualdade social, neste mesmo mundo todos os seres humanos acima de 15 anos, trabalham quatro horas dia. Casas não são muradas, carros são por controles remotos. Sonho? Utopia? Loucura?

Em 2027, após a Terceira Guerra Mundial, o mundo em que nós vivemos acaba. Após uma nova contagem de tempo; 188 anos depois, surge um novo planeta: O Novo Mundo, criado pelo escritor barramansense Luiz Antônio Duque, através de seu livro 200 anos depois.

Em seu primeiro livro, o autor mistura todos os elementos para um bom enredo, o que resulta em seu objetivo final. “Escrevi um livro que proporcionasse a reflexão, que as pessoas pensassem em suas ações. O mundo pode ser melhor, basta querer”, citou, revelando que já tem outros seis livros escritos, aguardando publicação.

E ainda há novidades vindo por ai, o livro pode resultar em um filme. “Tenho um amigo americano que está traduzindo o livro para o inglês e já há uma produtora interessada em filmar a história”, contou entusiasmado.

O livro foi escrito quando o jovem Luiz Antônio, morava em Macapá, os dias se arrastavam e ele resolveu escrever uma história, que foi engavetada. Mudou-se anos mais tarde para Barra Mansa e em 2010, relendo aqueles papeis amarelados a família o pressionou para publicá-lo. O livro pode ser comprado no Ano Bom Palace Hotel, e nos sites da livraria Cultura, livraria Loyola, e Asabeça.
SINOPSE

Lucas, apreciando a noite no rancho, vê uma estranha luz descer do céu e é fortemente atraído por ela. Chegando perto, desmaia e , quando acorda, encontra uma caixa metálica com um livro que conta a história de Roland, um astronauta que no ano de 2015 rompe a barreira do tempo e cai 200 anos no futuro.

Lá vivencia um outro mundo e conhece o seu grande amor. Vivem um romance que desafia as leis do tempo e do espaço. Obrigado, porém, a voltar ao ano de 2015, vê sua vida mudar completamente… Como será o mundo daqui a 200 anos? Como você imagina esse mundo? Mais violento ou mais humano? Mais guerra ou mais justiça? O AMOR será ainda um sentimento valorizado no futuro ou as pessoas não mais se importarão umas com as outras?

“Você vai viajar junto com o casal do futuro até o Egito antigo, da época dos faraós, e pode mudar seu conceito sobre ET´s e discos voadores. Esta é uma história envolvente, recheada de emoção, aventura, suspense e amor, que vai mexer com a sua cabeça. Você não será mais o mesmo depois de ler…200 anos depois”, desafia Luiz Antônio.
AUTOR

Empresário do ramo de Hotelaria, em Barra Mansa, Luiz Antônio Duque, 63 anos; vem de origem humilde. Nasceu em uma chácara em Barra do Piraí, começou a trabalhar ainda criança para contribuir com o sustento de sua numerosa família. Destacava-se entre os colegas da escola pelas histórias que criava, porém, só agora decidiu publicar uma de suas obras, incentivado pela família e amigos." Publicado aqui

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Quando o carteiro chegou e o meu nome gritou com uma caixa na mão....

...não tinha idéia do que me traria. Abri a caixinha com avidez, louquinha para ver o conteúdo. Babeiiiiiiiiiiiiii..... Olhem só:

Um saquinho branco chiquésimo e lindíssimo com meu monograma bordado, um saquinho de botões cobertos com tecidos bordados, imaginem só!!! Um bilhetinho super carinhoso e ainda dois outros monogramas maravilhosos!!! Gente, parece bordado à mão, tal a perfeição do trabalho da Zezé.
 Sim, Zezé, essa bordadeira arteira danadinha aí de cima que viu meu comentário num post do Marília Baunilha, blog do grupo de baunilhetes a que ela pertence, e quis me presentear com o que eu havia admirado lá. Jamais podia imaginar que meu comentário iria me proporcionar uma alegria dessas! Tô babando , babando... e já antevendo o que farei com os bordados. Me aguardem!!! 
Conheçam o Marilia Baunilha e Patch, vão amar o trabalho, a união e a alegria delas.
Olhem a perfeição dos meus Vs e dos botões. Olhem esses sapatos, os bichinhos, as flores...Meu queixo ainda não voltou pro lugar.....
Zezé, querida, quero agradecer e contar que fiquei emocionadíssima com o presente. Quando você me pediu o endereço, não entendi nada, mas como conhecia o grupo, enviei. Só posso dizer que ameiiiiiiiiiiiii, que ameiiiii, que ameiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii.....(tá vendo como eu tô cantando??? rs)Mil vezes obrigada!!!

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Como está seu humor hoje????

O meu está óóoóóóótimooooooo!!! Depois conto as novidades.... Mas  antes, vou tomar um capuccino com uma das minhas amiguinhas aí.... Tá servido?

sábado, 14 de maio de 2011

Por que blogar? Blogar por quê?


Numa proposta de um grupo de blogueiras, combinamos de fazer uma Blogagem Coletiva sobre o porquê de blogar. Voltei no tempo e lembrei-me de que, na minha primeira postagem, em junho de 2008, copiei a letra desta música do Vander Lee, “Meu jardim”.

Tô relendo minha lida, minha alma, meus amores
Tô revendo minha vida, minha luta, meus valores
Refazendo minhas forças, minhas fontes, meus favores
Tô regando minhas folhas, minhas faces, minhas flores
Tô limpando minha casa, minha cama, meu quartinho
Tô soprando minha brasa, minha brisa, meu anjinho
Tô bebendo minhas culpas, meu veneno, meu vinho
Escrevendo minhas cartas, meu começo, meu caminho
Estou podando meu jardim
Estou cuidando bem de mim.


Para mim, blogar foi a forma que encontrei para encarar e superar algumas mudanças, refazer as minhas forças. Havia terminado duas pós em Língua Portuguesa na cidade grande, estava voltando pra cidade pequena, filhos já não moravam mais conosco, eu sentia falta de tudo... Curiosa, já conhecia as salas de bate papo, o Orkut, o Flickr, mas queria um espaço onde pudesse interagir, fazer mais amizades e ver as novidades no artesanato, pelo qual optei depois de alguns anos só estudando e lendo, lendo, lendo... Assim, o blog seria meu companheiro  e o meu  elo com tudo isso. Mas ele foi mais. Sempre gostei muito de escrever e, nos meus momentos de angústia, debrucei-me sobre ele para chorar minhas dores e minha saudade. Nos momentos de alegria, era nele que eu registrava tudo, e nos momentos de criação, ele recebia com prazer os meus novos trabalhos.  Logo no comecinho, porém, percebi que eu não deveria misturar meu artesanato com meus sentimentos. Criei, então, um segundo blog, o palavrArteira , só para derramar minhas palavras: "Palavras soltas, o vento leva. Mas presas, trancadas dentro de mim, de nada servem. Solto-as aqui, então, e deixo que o vento leve e espalhe a palavrArteira por aí."

E, desde então, escrevo, leio, comento, converso, conheço, aprendo, ensino, sonho, viajo, fotografo, decoro, aprecio, vivo, choro, crio, divido,  brinco... E me divirto demais...

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Em atenção aos 3 Rs...

O momento é de reduzir o lixo, reutilizar, reciclar e reformar. Então, mãos à obra!!!




Luminária coberta com filtros de café usados.


Filtros de café usados . Sequei alguns ainda com o pó e outros foram lavados antes de secar.


Reformando um oratório que foi da minha mãe. Antes e depois.


Reutilizando caixotes de feira para serem usados como prateleiras. Este vai ser coberto com filtros de café.


Este outro foi coberto com chita na parte interna e por fora, pintei com tinta a óleo. No próximo, usarei pva. Esta madeira absorve muito a tinta, precisei dar mais demãos e demorou muito a secar. Mas adorei o resultado!

Voltaram os blogs!!!

Todos os blogueiros estavam de cabelo em pé desde ontem com os problemas dos blogs. Que bom que voltaram, agora é cada um tomar cuidado de fazer o backup periodicamente para evitar perder postagens ou comentários.
Acabei de ler na ajuda do google que um blogueiro perdeu todos os posts. Nem vou conferir minha lista pa não sofrer caso algum tenha sumido. Ainda bem que fiz o backup na semana passada.
Para quem não sabe, fazer o backup é simples. Vá em painel, configurações, exportar blog, salvar e mais nada!

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Pensando na vida... e em algum Dia das Mães já vivido...



Tenho vivido dias tão intensos ultimamente, tão especiais, ligados à família, a lugares que nos deram muitas alegrias, que ouvi este trechinho da música "Quero" da Paula Fernandes e fiquei aqui pensando na vida, cheia de saudades de momentos e de pessoas que não voltam: meus pais e meus sogros, que coloriam a minha vida ainda mais... O almoço do Dia das Mães era na mamãe e o do Dia dos Pais era na minha sogra e ambos eram ocasiões de uma alegria só!!


Mas a vida segue e a saudade agora não dói mais, apenas emociona...

"Eu tô com saudades
Da nossa amizade
Do tempo em que a gente
Podia se ver
Eu não sou palavra
Eu não sou poema
Sou humana pequena
A se arrepender..."
No meu outro blog , palavrArteira, escrevi, há uns dois anos, esta lembrança dos meus dias das Mães e compartilho aqui com vcs.

"Dia das Mães de algum ano antes de 1999:



Felicidade? É isso:


Acordávamos cedo. Filhos ainda dormiam e as visitas também (de vez em quando um dos irmãos dormia aqui com a família), mas nós tínhamos de agilizar tudo, pois os meninos (meus irmãos e suas famílias) não demorariam a chegar para comemorar o Dia das Mães com a mamãe, que morava bem aqui ao lado (eu tive o privilégio de tê-la morando pertinho de mim nos últimos anos de sua vida). A geladeira já estava cuidando das sobremesas, feitas na véspera. Neuza e Libinha ajudavam aqui e depois todas íamos ajudar a mamãe nos preparativos do almoço, que era sempre uma festa, enquanto os meninos.... (os adultos seriam sempre "os meninos") Sabe onde estavam? No barzinho da esquina papeando ou tomando cerveja, claro!!! Só vinham quando dizíamos que a comida estava pronta. E a comida? Lembra? Comida de mãe: arroz, feijão , frango cozido e depois colocado no forno, carne assada (hummmm...) alguma salada diferente , e o inimitável macarrão, delicioso, saudoso, desejado macarrão, feito com a borra da carne assada e massa de tomate, e que só ela conseguia deixar com aquele sabor. Ela, a D. Conceição, que corria pra lá e pra cá, sem saber se beijava os netos, se recebia os vizinhos, se ria com as filhas e noras amadas(nem falo em genro, pq meu marido era o único, mas para ela, sempre foi mais um filho), se abraçava os filhos, se mexia as panelas. E sempre rindo. De vez em quando ia ao espelho do banheiro e ajeitava o cabelo, porque sempre podia aparecer algum engraçadinho com a filmadora. (Ah, meu filho, não me filma não...) Abençoada filmadora, que agora traz seu sorriso de volta nos vários filmes que consegui recuperar. A falação era tanta... as conversas cruzadas, a televisão com som alto, os netos adolescentes gargalhando no quartinho (contando alguma peripécia, com certeza!), os pequenos correndo pra lá e pra cá, mas ninguém se importava. Aquele era o som da felicidade, da alegria, da vida que a gente conhecia e apreciava tanto. Porque ela tinha o dom de nos proporcionar uma alegria tão intensa... Sua casa era o ninho, o coração, o abrigo, o aconchego, o lar mais desejado e festejado que podia haver. Luxo não tinha, a casa era pequena para abrigar tanta gente, mas o amor transbordava em cada canto!!! E nós sorvíamos tudo isso com avidez, mas sem imaginar que um dia acabaria. Muitas vezes, depois de toda essa festa, ela ficava de cama. Porque a sua perna inchada novamente dava trabalho. Mesmo no meio dos preparativos, ela já estava sentindo dores, mas não falava. Agüentava bravamente até o fim do dia. E desabava, depois que todos tivessem voltado para suas casas com a sensação de terem vivido um dos momentos mais felizes de sua vida. E talvez, no seu delírio de febre, imaginasse que aquele era o seu paraíso. Porque a vida para ela era isso: distribuir amor incondicionalmente, e boa comida...
Que saudade, mamãe. Se você, hoje, estivesse aqui, minha casa não teria o silêncio que tem agora. Eu não estaria me aprontando para almoçar em um restaurante qualquer e nem estaria aqui, com as lágrimas correndo, cheia de saudade daqueles dias tão felizes com a família toda reunida.


PS.: Meus filhos sabem, lendo aqui, que não estou triste , pelo contrário, como mãe, estou realizada e feliz. Um deles está aqui e o outro já ligou cedinho. Estou apenas saudosa, como filha e como nora, porque nunca mais terei dias como aqueles. O tempo não volta, infelizmente. Mas essa saudade não me impede de curtir nossos momentos maravilhosos."

terça-feira, 3 de maio de 2011

Doce de maçã - reeditado (a receita foi parar na Bélgica!!!)

Há uns bons anos, quando planejava o jantar do aniversário do maridão, encontrei uma vizinha no açougue e comentei que queria algo diferente para o jantar. Ela me sugeriu este doce para acompanhar o lombo assado e um outro de uva para servir como sobremesa. D. Amália não só me deu a receita como veio me dar as dicas das duas delícias. Foi um sucesso no jantar!!! Servimos, depois, inúmeras vezes nos jantares que organizávamos no Lions e todo mundo apreciava muito.
É um doce fácil de fazer, muito barato, só necessita de paciência pra esperar o tempo certo em cada etapa. Mas vale a pena, o sabor é delicioso e ele pode acompanhar carnes ou ser servido como sobremesa.
Vamos à receita:
Doce de maçã
1 kg de maçãs nacionais (as menores que encontrar)
1/2 kg de açúcar
1/2 copo de água
1 pacote de gelatina vermelha
Como fazer:
Descasque as maçãs e acomode-as no fundo da panela de pressão (sempre cabe 1 kg das maçãs ali). Não pode sobrepor em camadas. Faça apenas uma camada de maçãs no fundo. Se quiser fazer mais quantidade tem de ser 1 kg por vez!!!
Salpique o açúcar. A receita pede meio quilo, mas eu uso apenas 1 1/2 xic de açúcar.
Dissolva a gelatina (qualquer sabor de cor vermelha) no 1/2 copo de água fervente.
Tampe a panela e deixe a maçã descansar por 10 horas NÃO LEVE AO FOGO AINDA. Depois desse tempo, abra a panela, vire as maçãs , feche a panela e coloque no fogo. Quando a panela apitar (soltar vapor), marque 5 minutos e desligue. Deixe esfriar sen destampar a panela para as maçãs não murcharem. NÃO ABRA A PANELA ATÉ QUE ESFRIE COMPLETAMENTE (também demora algumas horas).
Vale a demora, vale a espera, pq o sabor é delicioso e o visual delas depois é lindo!!! Esqueci de fotografar quando abri a panela e quando servi. Só me lembrei das fotos na hora de comer...rs
Variação: Se quer dar um charme à mesa, faça uma receita com gelatina verde ou gelatina amarela e coloque as vermelhas em volta.

Hoje, dia 3 de maio de 2011, recebo a foto do doce que a querida Paola fez, com a minha receita, lá na Bélgica. Ela e Concetta, Nicola e Bruno me deram o prazer de sua visita na semana do carnaval e eu servi este doce. Gostaram e levaram a receita. Eis o resultado que a Paola publicou no facebook:
" Eu fiz "appel" doces aqui està o resultado. Da proxima vez, use maças menores ... Eles sao muito bons, quase como a de Veronica. Beijos Veronica." - Recadinho da Paola.