Eu tinha apenas quinze anos quando a do meio nasceu. Eu me lembro da alegria que tinha perto daquele bebê lindo, que eu batizei. Filha da minha irmã, que maravilha! Ao empurrar o carrinho dela pelas ruas ( porque naquele tempo só se andava a pé) eu até inchava com os elogios: “Que criança linda!!!” E me sentia a mais orgulhosa das tias. Os problemas foram muitos na infância dessa pequena, mas Karla era iluminada. Ria, brincava e nos encantava com suas gracinhas. Mamãe se derretia toda por essa neta, criada bem próxima a ela. Cresceu sempre cercada de muito carinho, muito amor. E, um dia, sem acreditarmos que ela havia mesmo crescido, essa pequena já carregava um bebê no ventre. No começo foi um susto, mas em pouco tempo, só havia alegria. E nasceu uma menina, Mariana, tão arrebatadoramente deliciosa quanto ela. Novamente aquela paixão, aquele sentimento maravilhoso, aquele orgulho de tia....ooooohhhhh... tia-avó. Não demorou muito, outra menininha veio lhe fazer companhia, a Manuela. E estávamos lá, outra vez, babando com aquele serzinho encantador, que nos olhava com aqueles olhos penetrantes, o que conserva até hoje!!!
E os domingos eram sempre mais coloridos porque elas vinham para cá, monopolizam nossa atenção, e as gracinhas se multiplicavam... Fotos, filmes, dengos, as primeiras falas, os resmungos com o tio Tony, as brincadeiras com os primos, o amor incondicional da Vó Conceição, a bisavó mais carinhosa do mundo. De repente, como se pulassem vários capítulos, Mariquita e Maricota, como eu as chamava, já estão maiores que nós. E nos surpreendendo, nos deixando tontos com suas atitudes fortes, mostram que sabem alguma coisa mais: SABEM ESCREVER! E a tia, coruja sempre, e que ama letrinhas, se delicia ao saber dos feitos dessas duas mulheres, quase gêmeas. E agradece à Libinha, à Karla e ao Maninho o presente que elas são na sua (minha) vida.
Por isso, hoje, registro aqui parte da notícia de um jornal local sobre uma premiação delas:
E os domingos eram sempre mais coloridos porque elas vinham para cá, monopolizam nossa atenção, e as gracinhas se multiplicavam... Fotos, filmes, dengos, as primeiras falas, os resmungos com o tio Tony, as brincadeiras com os primos, o amor incondicional da Vó Conceição, a bisavó mais carinhosa do mundo. De repente, como se pulassem vários capítulos, Mariquita e Maricota, como eu as chamava, já estão maiores que nós. E nos surpreendendo, nos deixando tontos com suas atitudes fortes, mostram que sabem alguma coisa mais: SABEM ESCREVER! E a tia, coruja sempre, e que ama letrinhas, se delicia ao saber dos feitos dessas duas mulheres, quase gêmeas. E agradece à Libinha, à Karla e ao Maninho o presente que elas são na sua (minha) vida.
Por isso, hoje, registro aqui parte da notícia de um jornal local sobre uma premiação delas:
Concurso de redação do Grebal premia com computadores
Estudantes da cidade escreveram sobre educação.
ALEGRIA
As irmãs Manuela Duque Pio Pedro, 16 anos e Mariana Duque Pio Pedro, 17, estavam muito felizes. As duas, que estudam no Centro Educacional Barra Mansa, foram segundo e terceiro lugares no concurso, disputando na categoria Ensino Médio. “Na minha casa só tem gênio”, brinca Mariana, dizendo que na verdade o mais importante não é o prêmio e sim o quanto se aprende ao escrever uma redação. “Redigi sobre a educação no país e aprendi muito”, ressalta. Manuela concorda com a irmã. “Você tem que ter um bom conhecimento para fazer uma boa redação”, afirma. A mãe das meninas, a artesã, Karla Duque Pio Pedro, 38 anos, não conteve a emoção e o orgulho. “A maioria das pessoas tem dificuldade para escrever. Elas se saindo bem é uma felicidade”, destaca.
http://www.avozdacidade.com/portal/Variedades/htm000010152.asp
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