domingo, 28 de março de 2010

Arte popular, Artesanato e Trabalhos manuais: Qual a diferença?

Estou querendo me inscrever no Sebrae como EI-Empreendedora Individual.Tenho andado bastante pelo site, lido muito, fiz até o curso online(grátis) de EI. Hoje, continuando minhas pesquisas, deparei com a descrição de Arte Popular, Artesanato e Trabalhos Manuais. Achei interessante a diferença, mas vou ler com calma, pois não estou muito satisfeita com estas definições (apesar de que definições só servem pra encher nossa cabeça, a prática é que vale): Arte popular
Conjunto de atividades poéticas, musicais, plásticas e expressivas que configuram o modo de ser e de viver do povo de um lugar.

Características:

Produção de peças
Arquétipo
Compromisso consigo mesmo
Fruto da criação individual.

Artesanato
A partir do conceito proposto pelo Conselho Mundial doArtesanato, define-se como artesanato toda atividade produtiva que resulte em objetos e artefatos acabados, feitos manualmente ou com a utilização de meios tradicionais ou rudimentares, com habilidade, destreza, qualidade e criatividade.

Características:

Produção de pequenas séries com regularidade
Produtos semelhantes, porém diferenciados entre si
Fruto da necessidade

Trabalhos manuais
Os trabalhos manuais exigem destreza e habilidade, porém utilizam moldes e padrões predefinidos, resultando em produtos de estética pouco elaborada. Não são resultantes de processo criativo efetivo. É muitas vezes, uma ocupação secundária que utiliza o tempo disponível das tarefas domésticas ou um passatempo.

Características:

Produção assistemática
Reprodução ou cópia
Ocupação secundária
Fruto da destreza

Fonte:Sebrae

Raciocinei: Quando transformo uma calça jeans numa bolsa única, fruto da minha imaginação e de tudo que está arquivado na minha memória em relação a bolsas e reutilização de jeans, faço Artesanato. E quando faço uma necessaire com tecido e com enfeites que escolho na hora, mas cujo molde todo mundo tem, faço Trabalhos manuais? São mesmo diferentes????
Pessoas queridas, o que vocês acham disso????

quinta-feira, 25 de março de 2010

Bolsa jeans quadradinho Rosas e chaveiro


Não ficou um charme esse chaveirinho perto das minhas azaléas? Presente da minha amiga-irmã-telepática (como ela diz...rs) Dilurdes. O chaveiro de rosas de feltro aprendi num pap no blog da Donna Mina

Bolsa jeans quadradinho Rosas, confccionada com velhos jeans reutilizados.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Obaaaaaaaaaaaaa...mais um selinho lindo!!!



Conheci a JU, do blog Brinquedo de Pano , que me mandou o selinho, há pouco tempo e já me encantei com ela. Agora, ela me presenteia com esse mimo tão lindo. Obrigada, Ju.Amigas queridas, confesso que foi difícil escolher as 12 e deixar tantas outras de fora. Sintam-se todas homenageadas, viu?

Regrinhas:

1- Por o selinho no seu post.
2- Passar o selinho para 12 pessoas.
3- Linkar as pessoas neste post.
4- Avisar as pessoas que ganharam o selinho.
5- Linkar a pessoa que passou o selinho para você neste post.

1 - Leila das bonecas(minha prima arteira também) - Casa das Bonecas de pano de Ipiabas
2 - Divânia - Divânia's - trabalhos manuais!
3 - Soraia Melo - So Artes Criativas
4 - Ana Carol - Minha casa Nossa casa
5 - Maria Elza - Artemelza
6 - Stela (outra prima arteira também)- Vida e Arte
7 - Monica Chaves - Artesanato Zen
8 - Marília - Valen patch
9 - Mary - Mary bijoux
10- Val - Reciclart
11- Lika - Lilika Arteira
12- Sónia - O sotão da Avo Maria

sábado, 20 de março de 2010

Dia do Artesão - 19 de março - A moça tecelã


No Dia do Artesão lembrei-me deste conto da Marina Colasanti, que aprecio tanto. Podemos fazer inúmeras leituras do texto, e a cada releitura, novos significados.


A Moça Tecelã
Conto de Marina Colasanti

Acordava ainda no escuro, como se ouvisse o sol chegando atrás das beiradas da noite. E logo sentava-se ao tear.
Linha clara, para começar o dia. Delicado traço cor da luz, que ela ia passando entre os fios estendidos, enquanto lá fora a claridade da manhã desenhava o horizonte.
Depois lãs mais vivas, quentes lãs iam tecendo hora a hora, em longo tapete que nunca acabava.
Se era forte demais o sol, e no jardim pendiam as pétalas, a moça colocava na lançadeira grossos fios cinzentos do algodão mais felpudo. Em breve, na penumbra trazida pelas nuvens, escolhia um fio de prata, que em pontos longos rebordava sobre o tecido. Leve, a chuva vinha cumprimentá-la à janela.
Mas se durante muitos dias o vento e o frio brigavam com as folhas e espantavam os pássaros, bastava a moça tecer com seus belos fios dourados, para que o sol voltasse a acalmar a natureza. Assim, jogando a lançadeira de um lado para outro e batendo os grandes pentes do tear para frente e para trás, a moça passava os seus dias.
Nada lhe faltava. Na hora da fome tecia um lindo peixe, com cuidado de escamas. E eis que o peixe estava na mesa, pronto para ser comido. Se sede vinha, suave era a lã cor de leite que entremeava o tapete. E à noite, depois de lançar seu fio de escuridão, dormia tranqüila.
Tecer era tudo o que fazia. Tecer era tudo o que queria fazer.
Mas tecendo e tecendo, ela própria trouxe o tempo em que se sentiu sozinha, e pela primeira vez pensou em como seria bom ter um marido ao lado.
Não esperou o dia seguinte. Com capricho de quem tenta uma coisa nunca conhecida, começou a entremear no tapete as lãs e as cores que lhe dariam companhia. E aos poucos seu desejo foi aparecendo, chapéu emplumado, rosto barbado, corpo aprumado, sapato engraxado. Estava justamente acabando de entremear o último fio da ponto dos sapatos, quando bateram à porta.
Nem precisou abrir. O moço meteu a mão na maçaneta, tirou o chapéu de pluma, e foi entrando em sua vida.
Aquela noite, deitada no ombro dele, a moça pensou nos lindos filhos que teceria para aumentar ainda mais a sua felicidade.
E feliz foi, durante algum tempo. Mas se o homem tinha pensado em filhos, logo os esqueceu. Porque tinha descoberto o poder do tear, em nada mais pensou a não ser nas coisas todas que ele poderia lhe dar.
— Uma casa melhor é necessária — disse para a mulher. E parecia justo, agora que eram dois. Exigiu que escolhesse as mais belas lãs cor de tijolo, fios verdes para os batentes, e pressa para a casa acontecer.
Mas pronta a casa, já não lhe pareceu suficiente.
— Para que ter casa, se podemos ter palácio? — perguntou. Sem querer resposta imediatamente ordenou que fosse de pedra com arremates em prata.
Dias e dias, semanas e meses trabalhou a moça tecendo tetos e portas, e pátios e escadas, e salas e poços. A neve caía lá fora, e ela não tinha tempo para chamar o sol. A noite chegava, e ela não tinha tempo para arrematar o dia. Tecia e entristecia, enquanto sem parar batiam os pentes acompanhando o ritmo da lançadeira.
Afinal o palácio ficou pronto. E entre tantos cômodos, o marido escolheu para ela e seu tear o mais alto quarto da mais alta torre.
— É para que ninguém saiba do tapete — ele disse. E antes de trancar a porta à chave, advertiu: — Faltam as estrebarias. E não se esqueça dos cavalos!
Sem descanso tecia a mulher os caprichos do marido, enchendo o palácio de luxos, os cofres de moedas, as salas de criados. Tecer era tudo o que fazia. Tecer era tudo o que queria fazer.
E tecendo, ela própria trouxe o tempo em que sua tristeza lhe pareceu maior que o palácio com todos os seus tesouros. E pela primeira vez pensou em como seria bom estar sozinha de novo.
Só esperou anoitecer. Levantou-se enquanto o marido dormia sonhando com novas exigências. E descalça, para não fazer barulho, subiu a longa escada da torre, sentou-se ao tear.
Desta vez não precisou escolher linha nenhuma. Segurou a lançadeira ao contrário, e jogando-a veloz de um lado para o outro, começou a desfazer seu tecido. Desteceu os cavalos, as carruagens, as estrebarias, os jardins. Depois desteceu os criados e o palácio e todas as maravilhas que continha. E novamente se viu na sua casa pequena e sorriu para o jardim além da janela.
A noite acabava quando o marido estranhando a cama dura, acordou, e, espantado, olhou em volta. Não teve tempo de se levantar. Ela já desfazia o desenho escuro dos sapatos, e ele viu seus pés desaparecendo, sumindo as pernas. Rápido, o nada subiu-lhe pelo corpo, tomou o peito aprumado, o emplumado chapéu.
Então, como se ouvisse a chegada do sol, a moça escolheu uma linha clara. E foi passando-a devagar entre os fios, delicado traço de luz, que a manhã repetiu na linha do horizonte.


Doze reis e moça no labirinto do vento - 2ª ed. Rio de Janeiro - Nórdica - 1985

terça-feira, 16 de março de 2010

Aprendendo a envelhecer

Recebi por email um texto da jornalista americana Regina Brett no qual ela cita 45 lições para celebrar o envelhecer. O texto foi originalmente publicado em no The Plain Dealer em 28 de Maio de 2006 e foi a coluna mais requisitada que ela escreveu.

1. A vida não é justa, mas ainda é boa.
2. Quando estiver em dúvida, apenas dê o próximo pequeno passo.
3. A vida é muito curta para perdermos tempo odiando alguém.
4. Seu trabalho não vai cuidar de você quando você adoecer. Seus amigos e seus pais vão. Mantenha contato.
5. Pague suas faturas de cartão de crédito todo mês.
6. Você não tem que vencer todo argumento. Concorde para discordar.
7. Chore com alguém. É mais curador do que chorar sozinho.
8. Está tudo bem em ficar bravo com Deus. Ele agüenta.
9. Poupe para aposentadoria começando com seu primeiro salário.
10. Quando se trata de chocolate, resistência é em vão.
11. Sele a paz com seu passado para que ele não estrague seu presente.(tudo a ver)
12. Está tudo bem em seus filhos te verem chorar.
13. Não compare sua vida com a dos outros. Você não tem idéia do que trata a jornada deles.
14. Se um relacionamento tem que ser um segredo, você não deveria estar nele.
15. Tudo pode mudar num piscar de olhos; mas não se preocupe, Deus nunca pisca.
16. Respire bem fundo. Isso acalma a mente.
17. Se desfaça de tudo que não é útil, bonito e prazeroso.
18. O que não te mata, realmente te torna mais forte.
19. Nunca é tarde demais para se ter uma infância feliz. Mas a segunda só depende de você e mais ninguém.
20. Quando se trata de ir atrás do que você ama na vida, não aceite não como resposta.
21. Acenda velas, coloque os lençóis bonitos, use a lingerie elegante.
Não guarde para uma ocasião especial. Hoje é especial.
22. Se prepare bastante, depois se deixe levar pela maré...
23. Seja excêntrico agora, não espere ficar velho para usar roxo.
24. O órgão sexual mais importante é o cérebro.
25. Ninguém é responsável pela sua felicidade além de você.
26. Encare cada "chamado desastre" com essas palavras: Em cinco anos, vai importar?
27. Sempre escolha a vida.
28. Perdoe tudo de todos.
29. O que outras pessoas pensam de você não é da sua conta.
30. O tempo cura quase tudo. Dê tempo.
31. Independentemente se a situação é boa ou ruim, irá mudar.
32. Não se leve tão à sério. Ninguém mais leva...
33. Acredite em milagres.
34. Deus te ama por causa de quem Deus é, não pelo que você fez ou deixou de fazer.
35. Não faça auditoria de sua vida. Apareça e faça o melhor dela agora.
36. Envelhecer é melhor do que a alternativa: morrer jovem.
37. Seus filhos só têm uma infância.
38. Tudo o que realmente importa no final é que você amou.
39. Vá para a rua todo dia. Milagres estão esperando em todos os lugares
40. Se todos jogássemos nossos problemas em uma pilha e víssemos os de todo mundo, pegaríamos os nossos de volta.
41. Inveja é perda de tempo. Você já tem tudo o que precisa.
42. O melhor está por vir (acredite sempre).
43. Não importa como você se sinta, levante, se vista e apareça.
44. Produza.
45. A vida não vem embrulhada em um laço, mas ainda é um presente!!!"

segunda-feira, 15 de março de 2010

Blocos em patchwork

Experimentando blocos para a colcha, adaptando os moldes que tenho para a medida que necesito. Exercício de paciência, mas vale a pena. Ressalto que a maioria dos retalhos são resíduos texteis de fábricas da cidade.




terça-feira, 9 de março de 2010

Benzetacil - João Bosco


Dia desses ouvi esta música do João Bosco e comecei a rir. Então, ele tambem tomou Benzetacil! Não gosto nem de lembrar. Eu me escondia no banheiro quando o Sr. Aladir (dono de uma Viação de ônibus, nosso bondoso vizinho, e que aplicava injeção muito bem) vinha me fazer sofrer. Não por querer, é claro. Só de olhar a seringa, (como as dessa foto, tirada no Museu da Pharmácia Popular, em Bananal/SP - mais fotos aqui) que era fervida numa caixinha de metal- nem se falava em descartável, eu estremecia . Depois jogavam álcool , punham fogo e desinfetavam a agulha - enormeeeeeeeee. Tudo porque eu tinha reumatismo articular agudo e descobriram um sopro no coração. Aí, tinha de tomar Benzetacil todo dia, porque não tínhamos dinheiro pra operar a válvula mitral. Comecei aos sete anos com 360.000 mg(acho que era isso) uma ou duas vezes ao dia, não me lembro bem, e, depois dos vinte anos, tomava apenas uma (ai, como doíaaa) por mês de não sei quantos milhões de miligramas mais. Quando menina, não tinha mais lugar pra aplicar a danada. Dormia com compressa de fubá, ou até mesmo mamãe colocando ferro de passar, quente, em cima de toalha úmida. Ninguém podia esbarrar nos meus braços, sentar doía, era um sofrimento só. Cruz credo!!! E o danado do João Bosco faz música com isso, meu Deus!!! E descreve com perfeição omomento crucial! Artista é especial, mesmo. Tudo acaba em música!!!

Vamos à letra de João Bosco e Francisco Bosco:

Tem dor de dente, dor-de-cotovelo
Tem dor em tudo que é lugar
Dor de barriga, azia, queimação
Tem a dor-de-facão
Mais conhecida por “de veado”
Calo, nó, tostão ou dor muscular
E bico-de-papagaio
Dor de cabeça, sinusite, febre
Cólica, enxaqueca, mas vai melhorar, porque
Pra toda dor existe um bom remédio
Toma, deita, espera, tenta esquecer

Mas na verdade tenho que dizer
Tem uma dor tão vil
Que dói só de pensar
Você não sabe amigo o que é levar
Um Benzetacil naquele lugar
Ai, ai, ai…

Esparadrapo, calminex, gelo
Boldo, sal de frutas, cafuné de mãe, não tem
Nenhum remédio pra essa dor maldita
Vira, abaixa as calça, entrega a Deus e amém

segunda-feira, 8 de março de 2010

Parabéns para nós, mulheres!

Neste nosso dia, deixo aqui a letra de uma música que nos homenageia. Ela é cantada pelo Rick Valen, mas não achei o autor da letra:

Toda mulher

Toda mulher tem uma história
Um segredo que nunca vai se revelar
Toda mulher é uma menina
E as meninas são puras são loucas
Só querem brincar

Toda mulher tem um mistério
Tem lembranças que a gente nao deve
Nem sequer tocar
Toda mulher é uma princesa
Uma loba, uma santa, uma Deusa
O que você sonhar

A mulher é uma surpresa
Se quiser conhecê-la é só deixar rolar
Toda mulher tem a sua beleza
Tem seu jeito de ser seu jeito de amar

Toda mulher quer ser feliz
Encontrar um grande amor
E descobrir que é capaz
De desperatar uma paixao

Toda mulher e sempre assim
Quer carinho atenção
Encontrar alguem sem medo
Pra entregar o coração


E não é que tem muita coisa certa aí????

Ouça no you tube

Feliz DIA INTERNACIONAL DA MULHER para todas nós.

domingo, 7 de março de 2010

Promoção nos blogs

A Soraia Melo está promovendo promoção de aniversário no So Artes Criativas e também relaciona várias promoções em blogs amigos. Já estou concorrendo. E você ? Como diz uma repórter, da Rede Record, que adoro mas não sei o nome (vou pesquisar e coloco aqui, ela faz reportagens de curiosidades no nordeste), "bora lá".

quinta-feira, 4 de março de 2010

Mudanças à vista!

Em breve estarei cheia de novidades, com muita coisa pra mostrar aqui. Por enquanto, estou envolvida com mudanças no ateliê , fazendo adaptações para o trabalho render mais e ter um espaço agradável onde possa dar meus cursos. Tão logo esteja tudo pronto, mostrarei as novidades aqui. Estou indo sem pressa, curtindo as etapas , apreciando cada detalhe, pra valer ainda mais a pena, no final. Como não posso costurar, fico mexendo nas fotos , organizando arquivos e encontrei essa foto tirada em Valinhos, perto das plantinhas do Carlinhos, quando fui para o niver do Rafa. (setembro/09). Gostei dela e divido com vocês a alegria de um dia em família.